Boa tarde a todos!

Venho em nome de todos os alunos falar sobre a experiência maravilhosa que foi participar no PRÉMIO INFANTE D. HENRIQUE.

 

Com esta oportunidade, aprendemos e divertimo-nos imenso. Foram meses enriquecedores, onde, através de diferentes atividades, semeamos e desenvolvemos competências pessoais e sociais, descobrimos os nossos talentos artísticos e fomentamos práticas desportivas. Ainda foi possível prestar serviços úteis à comunidade, particularmente através do voluntariado. Esta experiência culminou com a realização de um teste à sobrevivência, as jornadas da aventura, do qual saímos todos vencedores.

 

Reforçamos algumas características que já se manifestavam em nós e alcançamos outras indispensáveis para o sucesso do nosso percurso, enquanto adolescentes e sementes da sociedade, com um futuro pela frente, tais como, a capacidade de aprendizagem, de resolução de problemas e de liderança, a autoconfiança, a autoestima, a responsabilidade, a cidadania ativa, o espírito crítico, o trabalho em equipa, a motivação e a comunicação entre pares e grupo.

 

Perante a situação pandémica atual, moldamo-nos e fizemos sempre o nosso melhor para a concretização das atividades e etapas inerentes a este prémio.

Para concluir, gostava de agradecer aos nossos PROFESSORES, pelos bons momentos que nos proporcionaram, pela orientação e apoio prestados, mostrando sempre disponibilidade para nos atender e, por vezes, acudir, pois sem eles isto não teria sido possível.

 

Também quero agradecer à Câmara Municipal de Câmara de Lobos, por não faltar com o apoio necessário e solicitado, nomeadamente no pagamento da nossa inscrição, bem como AGRADECER à nossa Avaliadora.

 

E, por fim, aos nossos Pais e Encarregados de Educação, por tudo e mais alguma coisa.

 

O nosso muito OBRIGADA e BEM-HAJAM

Emília Francisca de Sousa dos Santos, Escola Básica e Secundária Dr. Luís Maurílio da Silva Dantas / Nível Bronze / CMCL

Emília Francisca de Sousa dos Santos (Participante)

Sua Alteza Real, Duque de Bragança, Fundador e Presidente de Honra do Prémio Infante D. Henrique;

Excelentíssimo Senhor Presidente Executivo da Associação do Prémio Infante D. Henrique, Doutor Miguel Horta e Costa;

Excelentíssimo Senhor Presidente da Câmara Municipal de Câmara de Lobos, Doutor Pedro Coelho;

Participantes, Monitores e demais presentes:

É com muita honra que, enquanto participante do núcleo da Escola Básica dos 2º e 3º Ciclos do Estreito de Câmara de Lobos, no Nível Bronze, partilho convosco o meu… o nosso testemunho enquanto Participantes.

Quando a nossa futura monitora, na altura enquanto Diretora de Turma, a Professora Cláudia Gomes, nos propôs entrar no Prémio Infante D. Henrique a nossa pergunta foi, imediatamente, “Para quê?”.

A professora já estava à espera desta pergunta, já nos conhecia, já conhecia a nossa inércia em perder tempo em coisas aparentemente inúteis.

Mas a verdade é que a professora e o Prémio nos provaram errados.

Em atividades na secção de Voluntariado o Prémio, e citando o texto da Casa Real Portuguesa, “Encoraja-nos a nos desenvolver como cidadãos ativos, participativos, dando uma contribuição positiva à sociedade”.

Na secção de desporto o Prémio funciona, e cito novamente, como “Um complemento à educação académica” e, na secção dos talentos, o Prémio reforça a nossa, e cito, “autoconfiança e autoestima”.

Mas o momento (?) pelo qual valeram a pena todas as horas de trabalho, talento e desporto foi, sem dúvida, a sessão de Aventura.

Primeiramente, as 10 pessoas que formavam o nosso grupo de expedição eram pessoas que conhecíamos bastante bem – era nossa turma.

Partido daí, o ambiente foi realmente de aventura, entreajuda, responsabilidade, liderança, trabalho em equipa, motivação e capacidade de comunicação, cumprindo, assim, os objetivos do Prémio Infante D. Henrique.

Mas descobrimos também:

  • Que o Gabriel e a Margarida dariam um excelente par… de cozinheiros.
  • Que a Ana Maria sabe das regras de etiqueta todas, quando se fala em montar a mesa para o jantar.
  • Que a energia do Adriano a caminhar é quase infinita.
  • Que o Cardoso não sabe contar tomates.
  • Que o Freitas não aguenta mais de 5 minutos na água do Poço dos Chefes.
  • Que se não fosse o Nélio nós nos teríamos perdido no primeiro quilometro de Caminhada pelo Curral das Freiras.
  • E, por fim, e menos importante, que se não tivéssemos o Pedro e a suas habilidades de Agricultor nós nunca teríamos cumprido o objetivo da sessão:  tratar do Jardim que circundava a Pousada.

O prémio deu-nos a oportunidade de criar memórias que nunca esqueceremos.

Mas á pouco disse “por fim”, mas falta uma pessoa: Eu. Se não fosse eu ninguém sabia o que cada um teria de levar e íamos acabar, provavelmente, com 5 Kilos de Alface, mas sem uma grama de sal.

E disse que faltava uma pessoa mas ainda falta outra: A nossa Claudinha.

Pensava que me ia esquecer de si? Não se preocupe. Vou estar sempre aqui… para chateá-la.

A professora, Monitora, foi a alma do nosso Nível Bronze.

Sem ela e sem a sua paciência teríamos tido esta experiência sem aprender que afinal não se diz Quizmi… não: é Quemz.

Vivemos momentos verdadeiramente especiais e engraçados, mas atingimos, simultaneamente e sem dúvida, e cito, “persistência, compromisso e desenvolvimento pessoal” – os derradeiros objetivos do Prémio Infante D. Henrique.

Tenho dito.

Matilde Serrão Abreu, da EB23 do Estreito de Câmara de Lobos / Nível Bronze / CMCL

Matilde Serrão Abreu (Participante)

Participar no prémio permitiu-me sair da minha rotina, relaxar, expandir novos horizontes e viver experiências magníficas, cada uma delas criando sensações diferentes!

Maria Jorge (Participante)

Experiência inesquecível, embora muito cansativa porque põe à prova todas as nossas capacidades. Quando julgamos já não ser capazes, surpreendemo-nos porque superamos os nossos limites, sempre com o olhar sobre os colegas e monitores que nos motivam e incentivam a prosseguir. Aprendemos muito com o convívio, camaradagem e partilha.

Fátima Agrela (Aluna de Ouro, EB2+3 Louros)

O prémio Infante D. Henrique foi muito importante para mim pois pude experimentar novas atividades. O que mais gostei nesta experiência foi, sobretudo, o voluntariado que fiz numa creche porque adoro crianças e estive em contacto com elas durante imenso tempo. Quanto à parte prática (recreação física) estive num na minha localidade, em Machico, e com isso ganhei mais motivação e resistência. Neste verão quando fizemos a “Aventura” tive sujeita a um teste de sobrevivência. Gostei da experiência pois fez-me ver vários modos de vida.

Tatiana Nóbrega (Partipante. Escola da Apel)

A primeira vez que estive no prémio foi um grande desafio, se calhar por não saber como seria a aventura e o que me esperava, mas pela segunda vez, saber o que me esperava na aventura foi uma enorme motivação para ultrapassar o desafio que é o prémio infante D. Henrique. Ao concluir a medalha de prata percebi que não poderia ir embora sem pelo menos tentar a medalha de ouro, o PIDH além dos contributos que presta ao nosso currículo é algo que nos ensina outra forma de atuar na sociedade. Cada um dos requisitos para obter a medalha ensina-nos a ajudar os outros, a demonstrar o nosso talento, manter-nos saudáveis e por fim com a jornada da aventura conciliamos um pouco de tudo o que aprendemos, espero que todos os interessados iniciam este processo pois é algo muito bom.

Luana Fernandes (Participante, Escola da Apel)

O Prémio Infante D. Henrique para mim é como uma porta aberta para descobrir novos objectivos de vida, novas capacidades e ajudar-me a ser uma pessoa útil para a sociedade e melhorar a nível pessoal. Também significa um contributo para ajudar outros nesse mesmo processo.

André Palminha (Participante Esc. Emídio Navarro)

O Prémio Infante D. Henrique é um incentivo para os jovens de todo o mundo serem activos. As actividades de cada etapa obrigam-nos a estabelecer objectivos e fazer o que estiver ao nosso alcance para os atingir. Isto cria uma camada jovem activa, curiosa, e acima de tudo perseverante e empenhada. Um jovem capaz de organizar o seu tempo e se esforçar para melhorar a sua performance numa dada actividade é também um jovem que se consegue adaptar e ultrapassar dificuldades mais facilmente. As aventuras, para além de testarem a nossa determinação, obrigam-nos também a trabalhar, comunicar e organizar-nos em equipa, o que só nos torna ainda mais adaptáveis. As medalhas tornam-se assim uma espécie de certificação de adaptabilidade, cidadania e empenho. Qualidades que são, na realidade, o verdadeiro prémio do Prémio.

João Neves (Participante Esc. Emídio Navarro)

O Prémio Infante D. Henrique é um projeto como nenhum outro, é uma experiencial única de vida. Um Projeto que nos ensina a ser melhores pessoas e dá-nos conhecimentos muito úteis para a vida, algo que não aprendemos na escola. Gosto muito de pertencer ao Prémio Infante D. Henrique.

Tiago Almeida (Participante Esc. Emídio Navarro)

Participar no Prémio Infante D. Henrique é, para mim, explorar capacidades e aptidões como responsabilidade, experiência, entreajuda, perseverança, espírito de sobrevivência, interação e originalidade traduzindo-se em momentos inesquecíveis. Contribui, desta forma, para a nossa formação pessoal e social, hoje e no futuro. Foi uma das melhores decisões que tomei, pois cresci emocionalmente, ajudei outros a crescerem também e aprendi muito com todos os que me rodeavam e que passaram a fazer parte da minha vida.

Cedrick Kolve​ (Nível Prata)